domingo, 13 de dezembro de 2009

Biografia

Sou Kátia Regina Barreto Santos, tenho 36 anos, sou casada com um homem que sempre me insentivou a estudar, tenho um lindo filho de 11 anos, sou professora, graduada em Letras Vernáculas pela Universidade Católica do Salvador, moro em uma pequena cidade do interior da Bahia chamada Ubaíra, sou realmente apaixonada pela área educacional, sou de uma turma de 4 irmãs, três são assistentes sociais e só eu sou professora, isto demonstra o quanto gosto do que faço. Tenho consciência que as barreiras são muitas, desafios diários, emoções a flor da pele, mas o amor pela educaçõa vem mais forte. Gosto de entrar na sala de aula e encontrar meus amigos-alunos, gosto de conversar e repartir com eles os meus conflitos pessoais(quando oportuno) e os profissionais. Eles me dão força, me dão auto-estima, isto é o que me faz continuar. Recentemente resolvi fazer outra graduação na área de Serviço Social, não que eu queira deixar a educação, mas o meu objetivo maior é tentar trabalhar o Social com o educacional, tentar exercer uma outra profissão dentro da área educacional e não vi melhor do que Serviço Social. Quero poder fazer um trabalho social com meus alunos e para isto estou me aprofundando ainda mais. Gosto muito de estudar, gostaria de ter mais tempo para dedicar-me aos estudos, gosto de ler para mim e para meu filho, gosto de buscar o desconhecido, desvendar as letras para poder entender o mundo.
Esta sou eu!

Uma deliciosa saudade.

Chegamos aos fim de mais um capítulo da nossa deliciosa jornada com o Gestar II na nossa cidade. Concluímos os nossos trabalhos no dia 11 de dezembro, tivemos nossa socialização voltada para os trabalhos que desenvolvemos no decorrer do ano de 2009. Emoções e desabafos foram o nosso objetivo maior. Fiquei surpresa e feliz com os relatos dos cursistas. Nossa coordenadora Sândila Bitencourt foi muito elogiada pelos cursistas e por mim (formadora) pois tivemos a oportunidade de verificar que Sândila realmente é uma profissional que superou todas as expectativas de trabalhos feita por uma coordenadora que não tinha experiência com ensino fundamental.
Agradeço a Deus em primeiro lugar pelo grande sucesso que o Gestar teve no nosso município e em segundo lugar, agradeço aos meus cursistas que sem eles nada disso teria acontecido, todo esse sucesso é reflexo do empenho que cada um teve em realizar um trabalho de qualidade.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Estamos trabalhando com 15 cursistas no GESTAR II em Ubaíra. Está sendo legal a troca de experiência que nós cursistas estamos tendo, falo "nós" porque também sou cursista, estou aprendendo junto com meus colegas a redescobrir um mundo novo, fantástico e dinâmico oferecido pelo GESTAR.Tento ser a mais prática possível, na hora que estamos nas oficinas procuro buscas meios que me transportem ao novo, ao amadurecimento diário, ao já conhecido e pouco explorado, procuro ser realista. O tempo todo estou avaliando as oficinas; A coordenadora Sândila Bittercourt é muito eficiente no trabalho que a ela é atribuido. Procura sempre está presente, busca meios para que as oficinas se tornem dinâmicas e atrativas; ajuda nas atividades e envolve-se como um todo.Trabalhar com o Gestar II foi melhor do que eu imaginava; Estudo muito, leio muito também, procuro estar bem informada e preparada para as perguntas que aparecem; Encontro dificuldades em encontrar livros sugeridos pela professora Carol, infelizmente não tenho condições de comprá-los. Um ou outro até que surge uma oportunidade de obtê-los, mas nem sempre isto é possível.

FELIZ ANO VELHO - Marcelo Paiva Neto

Enfrentamos muitas dificuldades na vida e as vezes chegamos a pensar que jamais vamos conseguir a vitória que tanto merecemos e queremos. Então começamos a pensar nas piores coisas do mundo, nossos problemas são sempre os piores, então nos dão um livro para ler chamado FELIZ ANO VELHO e ai percebemos que os nossos problemas não passam de uma gota no aceano de quem quase passou dessa vida para outra, de uma pessoa que teve que reaprender a viver da maneira mais difícil que é ser dependente dos outros em tudo, de que o ano que passou tudo era perfeito e que agora, no ano novo, tudo é bem diferente, os problemas são maiores e mais presentes e que não adianta desistir, o jeito é tentar tudo mais uma vez. Este é o livro que acabo de ler, o livro que considero um ensinamento de mundo para mim, que reanimou minha vida e o meu olhar diante o mundo que vivo, O livro FELIZ ANO NOVO de Marcelo Paiva Neto é uma ótima dica para quem está precisando reaprender a amar.

Música que retrata as nossas oficinas.

O Que É, O Que É?
GonzaguinhaComposição: Gonzaguinha

Eu fico
Com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita...

Viver!
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz...

Ah meu Deus!Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita...

E a vida!E a vida o que é?
Diga lá, meu irmão
Ela é a batida
De um coração
Ela é uma doce ilusão
Hê! Hô!...

E a vida
Ela é maravilha
Ou é sofrimento?
Ela é alegria
Ou lamento?
O que é? O que é?Meu irmão...

Há quem fale
Que a vida da gente
É um nada no mundo
É uma gota, é um tempo
Que nem dá um segundo...

Há quem fale
Que é um divino
Mistério profundo
É o sopro do criador
Numa atitude repleta de amor...

Você diz que é luxo e prazer
Ele diz que a vida é viver
Ela diz que melhor é morrer
Pois amada não é
E o verbo é sofrer...

Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der, ou puder, ou quiser...

Sempre desejada
Por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte
Só saúde e sorte...

E a pergunta roda
E a cabeça agita
Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita...

TAPETE VERMELHO

Para trabalhar variantes linguísticas asistimos o filme TAPETE VERMELHO. Conta-nos a história de uma família de caipiras que sai da zona rural (um sítio) com o objetivo de assistir um filme de Mazzarope na cidade grande. O pai, a mãe e um único filho enfrentam grandes preconceitos e inúmeras provações até conseguir assistir este filme. A linguagem é bem original dos caipiras o que tornou ainda melhor para trabalharmos Variantes Linguísticas. Os cursistas amaram o filme, é um filme brasileiro e mostra-nos uma realidade muito próxima do nosso convívo social, principalmente com os nossos alunos da zona rural.
Depois de assistirmos o filme fizemos uma socialização do assunto estudado e debatemos sobre o preconceito que os alunos enfrentam no seu dia-a-dia em sala de aula. Fizemos uma comparação com o texo do TP que conta a história de um aluno que desistiu de estudar porque era motivo de gozação dos colegas por causa da maneira de falar caipira e anos depois reencontra a professora que nada fez para que ele não desistisse de estudar.